Na aula presencial do dia 04 de abril, a professora Maximira, propôs aos alunos para assistirem a uma cena de um filme que tinha duração de 2 minutos. Os alunos deveriam observar a cena e descrevê-la em uma folha de papel.
Porem, minha escola estava promovendo a sua celebração de Páscoa, para pais, alunos e professores, e portanto, não pude participar desta aula presencial. Desta forma assisti o filme sozinha, em outro momento. E aqui descreverei.
O filme em si contem muitas ações. Era numa quarta-feira a tarde, o tempo estava estranho, acinzentado. Não havia de ser um dia normal. As pessoas estavam aflitas na praça central da cidade, corriam apavoradas escada abaixo, e em seu rosto expressam muita tristeza.
Logo, apareceu vários soldados, que iam descendo e atirando em todos que pela sua frente surgiam. Uma mulher que estava vestida com um vestido preto e com uma grande fivela em sua cintura foi atingida, e ao cair, segurou-se na fivela, e empurrou seu filho que estava num carrinho de rodas grandes de ferro. Este foi descendo escada abaixo, com o pobre bebê. O pai, apavorado, temendo o destino de seu filho, ficou observando a andar do carrinho, e sem poder fazer nada, ficou a chorar sob o corpo de sua amada.
COMENTÁRIOS...
Não pude debater com meus colegas, mas li suas descrições, percebi que a grande maioria tinha uma visão parecida com a que descrevi, outras nem tanto. Deram muita ênfase na tristeza que era expressada no rosto daquelas pobres pessoas, e no desespero de que elas sofriam.
SÍNTESE...
Esta atividade nos fez rever e observar melhor nova própria vida. Nossas ações e reações. Cada um formula hipóteses a partir do seu modo de olhar as coisas. E este olhar acaba refletindo em nós mesmos. Temos que saber lidar com estas diferenças, pois nem todos olham do mesmo modo, ou vêem a mesma coisa. Respeitando a diferença que construiremos uma educação melhor para todos.
Esta atividade foi mais um desafio por nós realizado. E através dela, também pude me deparar com uma questão, já que possuímos modos diferentes de ver as coisas, será que as pessoas me vêem como realmente sou? Será que entendem o que faço e o que falo? Como será que os alunos me vêem, enquanto professora?
Devemos procurar observar melhor as pessoas com que convivemos, não apenas julgar pela primeira vez em que observamo-las.
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